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segunda-feira, 21 de maio de 2018

VOSTOK: EP.#27 DJAN OU A ALMA (ANDREI PLATÓNOV)



Fala Galera!!!!
Vídeo novo na área.
Um dos autores russos mais celebrados, porém inédito aqui no Brasil!!!
Andrei Platónov (1899-1951) foi descoberto pelo Ocidente nas últimas décadas do século XX, um fenômeno que resultou na tradução dos seus vários livros em diversas línguas e na reescrita da história da literatura russa. Nascido na virada do século, entre a Rússia citadina e rural, Platónov foi partidário da Revolução de 1917 e, embora poucos autores tenham escrito de forma mais cáustica e incisiva sobre as suas consequências catastróficas, manteve-se fiel ao sonho que a materializou. O uso idiossincrático da linguagem valeu-lhe a condenação pelo regime político, e a sua prosa foi comparada por alguns à de Joyce e de Kafka.
Quem eram os Djan? Fugitivos e órfãos de toda a parte. Pessoas que não conheciam Deus, que troçavam do mundo, criminosos. Um povo perdido que não tinha nada, além da alma.
Tchagatáev, ao serviço do Partido, é incumbido de impedir a extinção da tribo Djan, Nascido no seio deste povo, Tchagatáev anseia por criar um futuro radiante e por ver despontar naquelas recônditas paisagens a aurora do progresso. Porém, depara com seres desesperados, a beira da extinção. Começa um verdadeiro êxodo, com uma escrita arrebatadora, Djan ou a Alma é daqueles livros que podemos considerar uma pérola da literatura!!!
EDITORA: Antígona
TRADUÇÃO: ANTÓNIO PESCADA

domingo, 13 de maio de 2018

VOSTOK: Ep.#26 "BERLIM" (JOSEPH ROTH)



Hoje o VOSTOK vai além das fronteiras eslavas.....

Joseph Roth nasceu em 1984, numa família judaica. Judeu de Brody, cidade que foi austríaca, polonesa e hoje faz parte da Ucrânia, Joseph Roth viveu na própria carne o fim do império Austro-Húngaro de sua infância. Da tragédia histórica que o marcou pelo resto da vida, nasceu o observador privilegiado dos novos tempos. Príncipe dos jornalistas alemães na década de 1920, Roth traça nos artigos desse livro, uma imagem vibrante e contraditória da velha cidade prussiana. Asilos, banhos noturnos e ruas inteiras abrigando refugiados, são enaltecidos pela escrita de Roth, que com o seu discurso ácido não poupa nem seus semelhantes. Seu universo preferencial é a Berlim das ruas, subúrbios, e o seu cotidiano. Promovida vertiginosamente a epicentro da República de Weimar e da cruel história europeia das décadas seguintes, vemos aqui uma Berlim diferente. Uma Berlim minuciosa.  Mas essa imagem não surge por meio de grandes figuras célebres, e vastos panoramas. Contudo, este livro não é um guia de turismo para a cidade, mas um rico material sobre uma cidade e uma era. Uma era que derrubava fronteiras, impérios e quarteirões com igual indiferença.  Das andanças de um repórter acurado nasce a imagem da cidade que protagonizou anos decisivos na história do século XX



EDITORA: COMPANHIA DAS LETRAS

TRADUÇÃO: JOSÉ MARCOS MACEDO